quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Tapa nº13

Dos velhos poetas...

Tudo errado, errando com tudo.
Fraco, só um perdido no mundo.
Mais um sem mais nem menos.
Derrotado, jamais.
Os que ajudam, muitas vezes desconhece.
Meio, fim e recomeço.,
Relembrar...
Sem nada para dizer.
Política, drogas, sem amor
Um grande puteiro imperial
Chefe que o guiou para o abismo
Líderes que se entorpecem ao acaso com seu sangue.
Sobreviveu a todo esse caos exterior.
Virou o rei do bar da esquina.
Juntou-se com uma pior
Criou a cria como domador
Esqueceu do animal que rugia no seu peito
Manso, dopou-se.
Explodiu com os comuns
Perdeu todas ilusões
Caminhou só dentre a multidão.
Sentiu-se especial por breves momentos.
Sobreviveu ao caos que lhe foi imposto.
Sobreviveu sem objetivo
Objeto qualquer passou a ser.
Comportamento abstrato
O fim da linha era próximo, eminente.
Quis viver intensamente cada segundo.
Fazer tudo, conhecer todos.
Se tornar menos medíocre.
Velho e carente.
Finalmente fez parte de um grupo.
Se sentiu acolhido.
Um lugar para repousar lhe foi oferecido.
Pequeno mas confortável.
Aceitou humildemente.
Fechou os olhos e cruzou os braços.



Solidão é pretensão de quem fica,
escondido fazendo fita...

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa não consigo imaginar de onde vem tanta inspiração....está como vinho a cada dia que passa fica melhor....rsrsrsrs
ADORO VC!!!!!
MTO!!!!!
BEIJOSSS RO

Anônimo disse...

qdo li o tema do tapa ..pensei em cazuza...depois vc termina com um.."Solidão é pretensão de quem fica,
escondido fazendo fita..."
execelente!!!!!
d++++++++++++++
tava com saudade de ler
beijinhos

Anônimo disse...

ooops EXCELENTE!